Conflito em Gaza: Ataques do Hamas, Reféns e Tensões Internacionais
O grupo palestino Hamas lançou um ataque surpresa no sul de Israel nas primeiras horas deste sábado, 7 de outubro. Após o disparo de milhares de mísseis, dezenas de combatentes armados invadiram o território israelense a partir da Faixa de Gaza.
Em resposta imediata, o governo de Israel anunciou que o país estava em um estado de guerra e lançou uma contraofensiva. Até o momento, o Ministério da Saúde de Israel relatou 100 mortes e 985 feridos. Além disso, foram confirmados dezenas de israelenses, incluindo civis e militares, como reféns nas mãos dos militantes palestinos.
Na Faixa de Gaza, as autoridades palestinas estimam que 198 pessoas perderam a vida após o contra-ataque israelense.
Este conflito em curso tem gerado reações de líderes internacionais e preocupações em todo o mundo.
Nas primeiras horas deste sábado, durante o feriado judaico de Sucot, um grupo de homens armados do Hamas conseguiu infiltrar-se no sul de Israel a partir da Faixa de Gaza, simultaneamente com o lançamento de milhares de foguetes de Gaza, que está sob o controle do Hamas. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram supostos militantes palestinos atirando em pessoas nas ruas da cidade israelense de Sderot.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país estava “em guerra” e ordenou uma operação para eliminar os terroristas infiltrados.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o Hamas cometeu um grave erro ao iniciar essa guerra e expressou a confiança de que o Estado de Israel sairia vitorioso.
O vice-chefe do gabinete político do Hamas, Saleh al-Arouri, anunciou que “oficiais de alta patente” do Exército de Israel foram capturados, insinuando a libertação de prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses.
O Hamas também se declarou pronto para enfrentar uma possível incursão terrestre israelense na Faixa de Gaza, que consideram ser uma oportunidade para resolver o conflito.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que soldados e civis estão entre os reféns e que as negociações estão em curso para sua libertação.
Além disso, as IDF realizaram um contra-ataque na Faixa de Gaza, resultando em quase 200 mortes até o momento.
A situação gerou uma série de reações de líderes internacionais. O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, denunciou a violação do Direito Internacional com a detenção de civis e exigiu sua libertação. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou o apoio a Israel, enquanto o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, expressou apoio ao ataque palestino.
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou os ataques terroristas em Israel, expressando suas condolências às vítimas e repudiando o terrorismo em todas as suas formas.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil condenou os ataques e pediu contenção para evitar uma escalada na situação. Como presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil anunciou a convocação de uma reunião de emergência do órgão.
O governo brasileiro reiterou seu compromisso com a solução de dois Estados para a questão israelo-palestina, enfatizando a necessidade de retomar as negociações de paz para alcançar uma convivência pacífica e segura entre Palestina e Israel.
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