Eminência dos Cotonicultores Brasileiros Ilumina a Famosa Avenida de Nova York
Sob o emblemático slogan “Nossa fibra veste o mundo”, os produtores brasileiros de algodão são objeto de homenagens na Times Square, o renomado epicentro comercial e de entretenimento situado no coração de Manhattan, Nova York, nos Estados Unidos. Em uma imponente tela de LED nas imediações da Nasdaq (bolsa eletrônica de valores), doze cotonicultores, responsáveis por mais de 100 mil hectares de produção, terão suas imagens e nomes em destaque até o dia 18 de dezembro, durante o período de efervescência turística na região.
A inédita ação, concebida pela Girassol Agrícola, líder na produção de sementes de algodão, teve seu início nesta segunda-feira, 27. Além do já consagrado slogan utilizado pela empresa ao longo de três anos, os painéis, por 15 segundos, exibem um dos homenageados trajando-se como autênticos astronautas do campo.
Esta comparação pretende aludir ao labor do produtor, argumentando que este compartilha muitos pontos em comum com o profissional espacial. Rodrigo Lopes, gerente de marketing da Girassol Agrícola, elabora: “Ambos enfrentam riscos, lidam com situações nem sempre controláveis, mas diariamente se dedicam a buscar ganhos futuros para a humanidade. No caso do agricultor, trata-se da produção de alimentos para toda a população.”
O propósito, conforme esclarece o profissional, consiste em homenagear o cotonicultor brasileiro nessa grandiosa vitrine que é a Times Square, proporcionando ao mundo a visibilidade dessa parceria e manifestando, assim, o orgulho de colaborar com essa cultura. “Reconhecemos que o cultivo do algodão demanda investimento substancial e envolve riscos significativos. Poucos produtores optam por essa decisão, e para tanto, precisam alocar áreas de elevado valor em suas propriedades, sujeitas a uma série de investimentos, não apenas em maquinário, mas também em conhecimento, pois se trata de uma cultura que exportamos, não nativa do Brasil”, acrescenta Lopes.
Kriss Corso, diretor do Grupo JCN, responsável por cultivar 15 mil hectares de algodão em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é um dos homenageados, percebendo a iniciativa como um reconhecimento à classe agrícola como um todo. Ele ressalta: “Acredito que toda homenagem ao agricultor é de grande valia, considerando as adversidades enfrentadas a cada safra e o empenho dedicado a cada ciclo. Sinto-me muito honrado por ser escolhido para representar os produtores de algodão, que enfrentam desafios significativos em termos de profissionalismo, gestão e adoção de novas tecnologias para evoluir a cada ano.”
Corso dedica a ação ao seu avô Josué Corso Netto, que o inspirou a cultivar essa cultura desde o início do Grupo em 1967, além de mencionar figuras importantes que contribuíram para o desenvolvimento da agricultura e, especialmente, do cultivo de algodão.
Em um cenário promissor, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) estima uma produção de 3,23 milhões de toneladas de pluma para a safra 2022/2023, um aumento de 26,5% em relação à safra anterior, 2021/2022. As projeções para 2023/24 indicam um crescimento de 8,4% na área plantada com algodão em todo o país, atingindo 1,81 milhão de hectares.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima uma área de 1,31 milhão de hectares para a temporada futura em Mato Grosso, o maior produtor nacional de algodão. O cenário climático, que dificultou o início da safra de soja, favoreceu a decisão de priorizar o plantio de algodão na primeira safra.
O Brasil, atualmente, ocupa o terceiro lugar no ranking dos maiores produtores mundiais de algodão para a temporada 2023/24, superando a produção americana pela primeira vez. Nas exportações, o Brasil mantém a segunda posição nas previsões para esse período, estimando a venda de 2,40 milhões de toneladas para outros países (de agosto/23 a julho/24).
Esses números atestam o reconhecimento internacional da qualidade do algodão brasileiro, impulsionado pelo esforço de promoção comercial no exterior. Programas como o Cotton Brazil da Abrapa, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), representam um avanço significativo da pluma brasileira no mercado global.
Destaca-se ainda que o algodão nacional é a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole no país, uma certificação voluntária que reforça a autenticidade dos laudos de análise por instrumento de alto volume do tipo HVI, o padrão de classificação mais utilizado nas transações de algodão em todo o mundo.
Girassol Agrícola – Com mais de 40 anos de experiência, a Girassol Agrícola iniciou suas atividades em 1982 no estado de Mato Grosso, na região da Serra da Petrovina. Consolidada como uma das mais destacadas e produtivas empresas do agronegócio brasileiro, o grupo concentra suas principais atividades na produção e comercialização de sementes de soja, milho, algodão e reflorestamento de eucalipto, utilizando tecnologia de ponta e máquinas de última geração. O grupo conta com quatro unidades de produção em Mato Grosso, nos municípios de Pedra Preta (Serra da Petrovina), Jaciara, Torixoréu e Aripuanã, além de duas unidades de produção terceirizadas
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